Sistema
de propulsão I (parte 2.1.)
O
sistema de propulsão, auxiliado por dois foguetes de
propelente sólido durante as fases iniciais da trajetória
de subida, acelera o veículo da decolagem até
a velocidade de órbita. Os dois foguetes de propelente
sólido são ejetados depois do término de
queima do propelente.
Os
motores principais continuam a funcionar até altitude
de inserção em órbita. Nesse momento, os
motores principais são cortados, o tanque externo é
ejetado e o sistema de manobras orbitais (OMS) é acionado
para a primeira queima de inserção em órbita.
Junto
com a manobra de inserção, através da queima
do OMS, o restante do oxigênio e do hidrogênio líquidos
que ficou nas linhas de alimentação dos motores
principais é alijado para fora do veículo. Posteriormente,
durante a órbita, as linhas do sistema de propulsão
são abertas ao espaço, limpando completamente
as mesmas de qualquer resíduo.
Antes
da reentrada, a tripulação repressuriza as linhas
de alimentação com hélio para evitar a
entrada de contaminantes e manter uma pressão positiva
no sistema.
O
sistema de propulsão é composto dos seguintes
subsistemas: 3 motores principais, 1 tanque externo, subsistema
de alimentação, subsistema de hélio, 4
unidades de controle de empuxo vetorado e 6 servoatuadores hidráulicos.
Na
semana que vem continuamos com o sistema de propulsão
do ônibus espacial!
Um
grande abraço,
Marcos
Pontes